O alecrim - Rosmarinus officinalis - é uma planta arbustiva que, desde tempos antigos, tem dado provas do seu uso, pois tem sido encontrado em diversos vestígios arqueológicos, nomeadamente túmulos egípcios.
Entre os gregos e os romanos era considerada uma planta
sagrada, pois é sabido que os primeiros o utilizavam em coroas
para a cabeça durante festas e rituais importantes, assim como era
queimado em locais sagrados. Os romanos chamavam-no de rosmarinus, que, em latim, significa "orvalho do
mar", embora a etimologia da palavra alecrim tenha origem no termo em
árabe al-iklil.
Os povos árabes verificavam as suas propriedades
anti-parasitárias, pois ele afastava as pragas, daí ser plantado perto das
suas casas ou em locais agrícolas, tendo, na realidade, as suas propriedades anti-sépticas sido reconhecidas
até aos nossos dias.
Durante a Idade Média o fumo
obtido da sua queima era usado para desinfestar espaços e afastar os espíritos
malignos, sendo aplicadas fumigações em locais com pessoas doentes. Algumas
crenças populares ainda consideram que esta planta afasta o mau olhado e a
inveja, daí ela ser conhecida por "erva das
benzedeiras" ou "erva das bruxas" e, também, os pesadelos
quando, durante a noite, é colocado sob a almofada.
SIMBOLOGIA
A igreja cristã tem-na utilizado como incenso, sendo um amuleto para atrair boas energias, principalmente em casamentos, dizendo a tradição que se alguém toca a pessoa amada com um ramo de alecrim, o amor da pessoa tocada vai ser eterno.
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